Como estudante universitária nos Estados unidos, Heather teve a oportunidade de ouvir George Verwer, o fundador da OM. Ela disse: “Senti-me muito inspirada por ele.” Ela participou em várias missões de curto prazo durante a faculdade e formou-se em Estudos Interculturais com o objetivo de se tornar uma missionária a tempo inteiro.

Após a sua graduação, Heather considerou viajar para a Ásia por dois meses. Aí, foi encontrar-se com o seu pastor para falar sobre quais os passos que deveria tomar a seguir. Ela lembra-se dele dizer: “Tu não precisas de ir para algum lado durante dois meses. Tu precisas de ir por dois anos.”

Heather começou a procurar uma organização missionária e descobriu que a OM oferecia uma oportunidade de 2 anos nos Himalaias, no Sul da Ásia. “Era a escolha óbvia para mim naquela época, dada a minha idade e estado civil,” disse ela.”Eu sabia muito pouco sobre o país. Mas foi perfeito para mim, naquele momento.”

A Vida no Sul da Ásia

Em 1998, Heather viajou para o Sul da Ásia para trabalhar numa variedade de funções, desde contabilidade a líder de louvor da equipa. Ela também envolveu-se com a nova cultura, nutriu relacionamentos com as mulheres e participou em projetos de evangelização.

Ela descobriu que o mundo espiritual e a adoração aos ídolos faziam parte do cotidiano. “Para estas pessoas, não há dúvida se existe ou não o bem e o mal no mundo,” explicou Heather. “Falar sobre religião é bastante normal, por isso não precisava ter medo de simplesmente falar sobre o assunto e fazer-lhes perguntas.”

Embora Heather tenha visto comunidades de seguidores de Jesus crescerem, ela percebeu que existiam várias barreiras para que as pessoas tomassem a decisão de seguir a Cristo. “É-lhes muito difícil confiar somente em Cristo e romper tradições que lhes foram transmitidas,” disse ela.

Como parte do trabalho de lá, a equipa reunia-se todas as semanas para terem um tempo de oração. Além de orarem pelo país em que serviam, o encontro sempre incluía intercessão por outras nações ao redor do mundo. Para Heather, esta era uma nova parte do seu ritmo semanal. Ela lembrou-se: “Realmente impactou o facto de termos o poder de podermos orar por países como a Jamaica, a Rússia e outros países do Sul da Ásia.”

Por muitas vezes, Heather nunca viu as respostas às suas orações. “Não vimos respostas a talvez 95% das nossas orações, porque orávamos por lugares para onde nunca iríamos”, recordou. “Mas Ele responde sempre às nossas orações. Às vezes é com um ‘sim’ e outras vezes é com um ‘não’.”

Compartilhando uma paixão pela oração

Durante o seu tempo com a OM, Heather casou-se e a sua família aumentou para seis. Em visitas aos Estados Unidos, a família compartilhava histórias do que Deus estava a fazer no Sul da Ásia com igrejas e pequenos grupos. “Essa é uma parte muito importante do missionário que sai e volta. Eles despertam muito a consciência das pessoas”, disse ela. “Precisamos que as pessoas voltem e reportem o que se está a passar.”

Heather trabalhava para inspirar outros seguidores de Jesus a orarem pelo país em que ela servia. “A oração é importante para mim, porque é uma conversa, e é uma forma de adoração. É o veículo pelo qual somos capazes de comunicar com Deus.”

O desejo de Heather é transmitir a sua paixão pela oração aos seus quatro filhos. As crianças usam guias de oração e livros como parte da sua rotina escolar em casa. Ela e o seu marido trabalham para ajudá-los a entender o poder e a importância da oração.

Enquanto estava com a OM, ela incluía frequentemente os seus filhos nas reuniões semanais de oração. Ela disse: “Era importante para nós que as crianças também tivessem a oportunidade de participar na oração com os adultos.” Heather também encoraja os seus filhos a orarem sozinhos e em grupos. Ela disse: “Orar é algo que podemos fazer sozinhos. E é algo que fazemos em comunidade. Não é apenas um ou o outro.”

Dicas práticas de oração

Depois de ter trabalhado no Sul da Ásia durante 18 anos, Heather e a sua família regressaram aos Estados Unidos, mas a oração continou a ser um aspecto importante na sua vida. Quando a vida fica atarefada, Heather tenta passar os seus momentos livres em oração. “A alternativa à intercessão é talvez deixar a minha mente vaguear ou deixar a minha mente preocupar-se”, disse ela. “Mas o Senhor quer que usemos o nosso tempo para lhe trazer glória e para interceder pela Sua criação.”

Há muitos recursos disponíveis, incluindo cartas de oração, newsletters e relatórios missionários, que oferecem formas práticas de orar pelas nações. Heather disse: “Utilizar os recursos que as organizações colocam online é ótimo, porque sabemos que nos estamos a juntar a muitos outros que estão a orar pelo mesmo.”

Heather acrescentou: “Talvez nunca saibamos que efeito as nossas orações têm no reino espiritual”. E provavelmente não saberemos até chegarmos ao céu. E mesmo lá, podemos não saber. Mas tudo bem, porque é para a glória do Senhor.”